quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CAPÍTULO 12 | Passeio

Aquela foi uma das melhores tardes que passara com Chloe. Nós conversamos sobre todos os assuntos do mundo. Música, antigos namoros meus e como eles terminaram, filmes, vídeo games, estilos de roupas, detalhes de nossas vidas e coisas do tipo. Ela era uma das pessoas mais engraçadas e simpáticas que eu já havia conhecido. Acho que foi por isso que me apaixonei tão facilmente por Chloe Sparks.
Nós assistimos um filme de terror qualquer. Eu adorava assistir filmes de terror com garotas, principalmente as que eu gostava. Principalmente os que davam medo.
Eu amava Chloe. Isso era certo. E sabia que mesmo que ela não me amasse tanto quanto eu a amava, ela sentia algo por mim. Algo forte. Eu via pelo jeito que ela me olhava, como ela ficava nervosa quando eu a abraçava ou fazia menção de beijá-la, como ela estremecia quando eu colocava minha mão na dela enquanto andávamos juntos, o brilho dos olhos dela e o sorriso bobo que ela dava quando percebia que eu a estava admirando. Eu nunca a havia beijado, nunca havia sentido aqueles lábios que com certeza eram macios nos meus. Mas sabia que cedo ou tarde iria.
- Justin, vem cá! – Ela me chamou. Nós estávamos andando por um dos vários corredores do maior shopping de Miami. Ela tinha me chamado para olhar um tênis igual aos que rappers usam em seus vídeos. Ela, assim como eu, adorava rap. Nós tínhamos muitas coisas em comum.
- Legal – eu disse, admirado. O tênis era legal mesmo, muito parecido com um dos que eu tinha em casa. Eu amo Supras. São caros, mas sempre que posso estou comprando um novo. Tenho uma coleção imensa em casa. Ninguém toca. Eu mesmo os limpo, troco os cadarços e tudo mais. São meus bebês. O tal tênis era da Nike, mas – como eu disse – se parecia bastante com um dos meus.
- Você tem um desses? – ela perguntou. Eu havia comentado da minha coleção. Também tinha dito que eles são meus bebês e ela riu com isso.
- Não.
- Não gostaria de ter?
- Achei legal, mas tenho um bem parecido – eu disse e depois sorri ligeiramente para ela.
- É claro que tem – ela riu e me puxou novamente para o corredor que estávamos.
Dessa vez fui eu quem a puxou para ver algo. Era uma blusa branca com detalhes de algo parecido com renda, essa renda era lilás. Eu indiquei a blusa para ela e ela fez uma cara feia. Eu dei risada.
- Ah, qual é? É sua cara.
- Antes dizer que eu pareço uma bebê de 2 anos de idade – ela disse e depois riu.
- Mas você parece um bebê. Só que é minha bebê – eu disse e apertei suas bochechas. Um casal que passava ao nosso lado olhou para nós e comentaram algo entre si, trocando sorrisos. Chloe ficou envergonhada. Eu gargalhei.
- Você me faz passar por cada coisa, Bieber... – ela disse, revirando os olhos.
Eu, ainda rindo disse:
- Quer ser minha amiga? Pois é assim que as coisas vão funcionar. Se você fosse mais que isso...
- Ia ter o que?
- Você não iria pagar tantos micos assim.
- E o que me garante?
- Eu não ia querer ninguém olhando pra você. Você ia ser minha, só minha – eu disse e a puxei para um abraço. Eu a abracei forte, e ela retribuiu. Consegui sentir seu coração batendo forte por debaixo de sua blusa cinza de algodão. Assim que senti seu coração, o meu seguiu o mesmo ritmo, ficando mais rápido ainda.
 Apertei-a contra mim uma última vez e a soltei.
Ela sorriu para mim e foi para meu lado, pegou minha mão e começamos a andar em direção aos elevadores. Nós já íamos embora.
Eu a deixei na esquina de sua casa. Eu não queria que ela andasse muito, nós já havíamos andado bastante naquele dia.
- Tchau, Jus. Muito obrigada por hoje – ela disse, me abraçando.
- De nada. Espero poder fazer isso mais vezes e diga pra seu pai que mandei lembranças – eu disse e dei risada. Ela revirou os olhos para a minha ironia e deu risada.
Nos despedimos e ela seguiu seu caminho para casa. Eu fiz o mesmo.

Dessa vez eu não demorei tanto, certo? HAHA. Espero que tenham gostado e não esqueçam de comentar. Beijinhos ;* 




domingo, 12 de fevereiro de 2012

CAPÍTULO 11 | Fugidinha

No dia seguinte eu acordei muito cansada, não dormi quase nada. Graças a Deus era sábado: pude dormir mais um pouco. Tentei voltar a dormir, mas não deu muito certo. Fiquei com os olhos fechados, mas o sono que é bom não veio. Depois de uns quinze minutos na cama, na esperança de dormir meu celular vibrou. Peguei-o no meu criado-mudo, e vi que havia recebido uma mensagem - uma mensagem do Justin. Um sorriso veio involuntariamente ao meu rosto. Rapidamente abri a mensagem:

‘’ Será que posso ter minha AMIGA hoje, ou o urso pai não deixa?  haha :P ‘’

Ri com aquilo, pensei uns cinco minutos antes de responder e respondi.

Justin narrando

Aquele dia estava lindo, não podia ficar preso em casa. Precisava dela do meu lado. Mandei uma mensagem e depois dos mais agonizantes cinco minutos da minha vida veio a resposta:

‘’ O urso pai não deixa =( ‘’

Droga!
Mas por que ele tinha que inventar essas regras estúpidas? Não podia ser um pai normal? Que simplesmente não gosta do namorado da filha – que nem namorado é - e pronto?! Ah, qual é? Não é possível que eu ia perder a garota que eu mais a...
Meu celular vibrou de novo. Era uma mensagem dela. Outra.

‘’ Mas a ursa filha não é obediente. MUAHAHA. Me pega na casa da Amber, fica mais fácil dela e do Tom me darem cobertura ;) MEIA HORA! Juro que chego na hora certa‘’

Isso! Ser desobediente às vezes não faz mal.
Eu ainda estava com a roupa que dormi. Eu sou um preguiçoso e tanto. Tomei coragem e fui tomar um banho rápido e me arrumar. Provavelmente eu levarei Chloe ao cinema, deve ter algum filme bom passando...
20 minutos depois da troca de mensagem, eu já estava pronto. Só me restava saber se Chloe já estava lá. Peguei meu celular e liguei para Thomas.
- O que é, encosto? – atendeu Tom.
Eu ri.
- Bom dia pra você também! A Chloe ta ai?
- Não, cara... Amber disse que ela ta vindo, mas ainda não chegou.
- Hum... Ok, então. De qualquer forma, eu estou saindo de casa agora.
- Ok – ele disse e desligou.
Peguei as chaves do carro e antes de sair falei com minha mãe. Trocamos algumas palavrinhas e eu finalmente saí.
Cheguei na casa de Amber cinco minutos atrasado, mas tinha certeza que Chloe ainda não estava lá, então esperei.
Eu nem entrei, fiquei dentro do carro um tempo escutando música até que vi uma garota atravessando a rua. Chloe.
Eu saí do carro e fui em direção da casa de Tom como se não tivesse visto ela.
- Justin? – ela chamou.
- Oi, Chloe – eu disse e sorri. Ela estava linda, como sempre. Cabelos presos em um rabo de cavalo – como ela costumava usar -, um shorts jeans não muito curto e uma blusa cinza com uma caveira rosa estampada. A única coisa na qual estávamos combinando era os tênis. Nós dois estávamos de All Star.
- Chegamos na mesma hora ou você já estava aqui? – ela perguntou.
- Cheguei não tem muito tempo... Você está linda.
Ela sorriu e agradeceu.
Passamos na casa de Amber para avisá-la que já íamos sair. Ela concordou com um sorriso e uma piscadinha de olho para a amiga, eu dei risada e ela ficou envergonhada quando percebeu.
- O que você disse para seu pai? – perguntei enquanto andávamos para o carro. Ela entrou e logo em seguida eu fiz o mesmo.
- Disse que iria sair com umas amigas e que Amber não ia, pois estava com febre, mas que iria encontrá-las aqui.
Eu balancei a cabeça em sinal positivo e coloquei meu cinto.
- Justin... Eu pedi para meu pai um apartamento e ele disse que daria. Eu vou morar com Amber e Thomas, mas dá pra mais um. Você quer morar com a gente?
- Claro! – eu disse animado. – Mas o urso pai deixa?
Ela fez uma carinha triste. Já sabia a resposta, mas mesmo assim ela respondeu.
- Não.
- E como você quer que eu more com vocês se o seu pai não concorda?
- Ele vai concordar, é só questão de tempo.
- Eu não quero te meter em encrencas com seu pai.
- Não vai. Relaxa – ela disse e sorriu, afagando meu cabelo. Eu sorri.
- Pra onde quer ir? Cinema, parque, praça, praia...?
- Cinema.
- Qual filme? – perguntei.
- Isso nós veremos quando chegarmos lá, meu anjo.
Eu ri.


Desculpem esse atraso do tamanho do mundo, mesninas. rsrs 
É que a inspiração falha muitas vezes e escrever não é tão fácil quanto parece... Mas espero que vocês gostem, por esses dias postarei o capítulo 12. Comentem sobre o que acharam. Beijustin ;*



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

CAPÍTULO 10 | Insônia

Chloe narrando...

4 meses depois...

1 mês até terminar o colegial. Parece que foi ontem que eu estava na primeira série e conheci minha primeira coleguinha de turma. Agora estou quase indo pra faculdade e ainda não resolvi minhas contas do apartamento.
Meu pai continua enchendo o saco por causa de Justin. Mesmo que nós sejamos apenas amigos, meu pai teima em dizer que eu estou escondendo algo. Ele sabe o que Justin sente por mim e acredito que saiba o que sinto por ele. E sim, ainda sinto alguma coisa por Justin. Mesmo depois de 5 meses que nos conhecemos, ele ainda meche comigo. E parece que quanto mais o tempo passa, mais esse sentimento vai crescendo.
Bom... 4 meses já se passaram desde o episódio do aniversário de meu pai. Falta 1 mês para terminar o colégio e me ver livre de tudo e de todos da minha escola. As patricinhas, as vadias, os playboys, os nerds, os burros, as metidas, os legais, os populares, as líderes de torcida e, infelizmente, meus amigos. Meus queridos e amados amigos. Não eram milhares, mas com certeza eram os melhores.
Nesse instante, enquanto penso todas essas coisas, estou deitada em minha cama e são aproximadamente quatro horas da madrugada. Estou ouvindo música. Às vezes eu tenho insônia, mas essa teve um bom motivo.

Flashback ON

- Pai... precisamos conversar – eu entrei na sala falando. Ele estava assistindo baseball, como sempre fazia quando estava de férias.
- Diga – ele disse ainda olhando pra TV. Kristal não estava em casa, então podia conversar com ele abertamente sem precisar da opinião dela (opinião que sempre estragava tudo).
- Olha pra mim – eu disse.
Ele desligou a TV e virou-se para mim com uma cara tediosa. Eu dei risada.
- Pediu pra falar comigo pra rir?
- É que sua cara foi engraçada – eu disse parando de rir.
- Diz logo o que é.
- É que... Sabe... Daqui a um mês minhas aulas vão terminar e eu irei pra faculdade. O senhor disse que eu poderia pedir o presente que quisesse quando isso acontecesse.
- Sim, eu disse.
- É de qualquer preço? – eu perguntei.
- Depende.
- Um apartamento? – eu perguntei com um tom divertido.
- Está ficando maluca? – ele perguntou de volta, no mesmo tom.
Eu ri de novo e fiquei séria em seguida.
- É sério, pai. A faculdade é longe e não tem como ficar indo e voltando pra casa todo dia e toda hora.
- Te dou um carro. Mas um apartamento é demais, Chloe.
- Pai, eu já vou fazer 18 anos. Pessoas de 18 anos precisam ser independentes.
- Vou pensar no seu caso, Chloe Sparks.
Isso! Ele me chamou de Chloe Sparks. Isso é um ótimo sinal. Quando ele me chama assim quer dizer que ele realmente vai pensar no que acabou de dizer e que há uma grande possibilidade de ele aceitar.
- Chloe... – ele disse e exitou.
- Oi?
- Vai morar sozinha?
- Não. Eu tava pensando em morar com alguns amigos...
Senti que a expressão dele mudou.
- Que amigos?
- Amber, Thomas e...
- E...?
- Justin.
- Nem. Pensar.
- Por que? – eu quase gritei.
- Não quero você e ele na mesma casa.
- Por que?
- Não tem jeito, Chloe. Ele é homem!
- Tom também é.
- Mas nele eu confio.
- É mais fácil Tom me agarrar do que Justin, papai – eu disse e gargalhei.
- Duvido. Eu te dou teu apartamento, mas você não vai morar com esse Bieber.
- Por que? Se você me der, vai ser meu. O que é meu, eu mando.
- Está me desafiando?
- Não.
- Então procure uma de suas amigas. Com o Bieber não!
- Legal – eu disse e subi nervosa para meu quarto.

Flashback OFF

E era nisso que eu estava pensando...
Exatamente nesta conversa. 


Desculpem de verdade a demora. Fiquei quase 1 semana sem postar... =S 
É falta de inspiração mesmo. Vish hahaha
Bom... Eu espero que vocês gostem e comentem o que acharam e o que esperam do próximo capítulo. Beijinhos, mesninas ;*** 

sábado, 28 de janeiro de 2012

CAPÍTULO 9 | Se entendendo

Justin narrando...

Depois de algumas horas a festa estava no fim. Mas nessas horas foi difícil ‘’fugir’’ do pai de Chloe. Ele ficava me olhando, algumas vezes me encarava, que chegava a me deixar constrangido. E olha que é difícil disso acontecer comigo.
Me despedi do pessoal, e quando estava próximo da porta ouvi uma voz masculina me chamando:
- Justin! – Era o pai dela. Parei por uns dois segundos e logo me virei.
- Senhor?
- Queria conversar com você. – Ele disse me indicando a porta.
Saímos e quando estávamos um pouco distante da casa dele, ele começou:
- Eu sei o que está acontecendo.
- Sabe?
- Sei.
- Quem bom, então me diz, porque eu não sei. – Disse com sinceridade.
- Tá querendo dar uma de engraçadinho? – ele disse finalmente me olhando.
- Não, senhor. É que... sinceramente não estou conseguindo entendê-lo.
- Eu vi da forma que olhava minha filha.
- Chloe?
- Eu não tenho outra.
- Isso eu não posso dizer. – ele me encarou, e encarei o chão arrependido de insinuar aquilo.
- O que você quer dizer? – ele disse e logo mudou de postura. – Isso não vem ao caso aqui, Bieber. Quero saber se você tem algo com Chloe.
Não... Mas queria ter, pensei.
- Não, senhor – eu respondi.
- Justin, eu conheço meninos como você. Vocês vêem uma menina bonita, de boa família e já gostam, não é? Pois eu vou lhe dizer uma coisa: Chloe não vai ser fácil como muitas que eu sei, com minha experiência, que você já pegou. Então... Perca as esperanças – ele disse e me deu uma batidinha no ombro. Ele entrou em casa e não esperou eu responder.
Perca as esperanças, lembrei. Dei uma risadinha. Isso nem pensar, John Sparks.
Eu não queria Chloe por ela ser bonita, de boa família, legal, engraçada... Queria ela por ela ser quem é. Me sinto bem quando estou com ela. Só queria me sentir bem assim mais freqüentemente.
- Bieber? Já vai? – ouvi uma voz feminina me perguntando. Chloe.
- Eu ia entrar pra falar com você, mas já vou sim – eu disse.
- Ok. Cê tava falando com meu pai, acertei? – ela perguntou.
- Estava sim – eu disse e bufei.
- Ei... – ela disse, pegou minha mão e me abraçou. Seu abraço era bom, confortável... Era amável, assim como ela. – Fica tranqüilo – continuou ela.
- Com seu pai dizendo isso direto? – perguntei. – ‘’Perca as esperanças’’ – eu o imitei.
Ela deu um sorriso tímido e me olhou.
- Não perca as esperanças, não – ela disse e tocou meu rosto com a ponta dos dedos. Suspirei. Ela tirou a mão de meu rosto e foi andando em direção a casa. – Boa noite, Justin – ela disse.
- Boa noite, meu amor – sussurrei.
- O que? – ela parou e se virou, confusa.
- Boa noite – repeti.
Ela balançou a cabeça em sinal positivo e sorriu. Continuou andando até que entrou em casa.
Segui meu caminho para casa antes mesmo de me despedir de todos os outros.

Chloe narrando...

Boa noite, meu amor.
Boa noite, meu amor.
Se eu não estou ficando surda, eu o ouvi dizendo isso.
Boa noite, meu amor.
Repeti isso um trilhão de vezes em minha cabeça.
Ele achava que eu não tinha escutado.
Dei um sorriso bobo e revirei os olhos para mim mesma.

[...]

Todos já tinham ido embora quando fui dormir. Kristal havia resolvido que iria arrumar a casa amanhã. Ela ia pedir minha ajuda, com certeza.
Boa noite, meu amor.
Que droga! Essa frase não sai da minha cabeça.
- Chloe? – chamou meu pai, do lado de fora de meu quarto.
- Entra – eu disse e ele atendeu.
- Já vai dormir?
- Vou sim – eu disse e sorri.
- Tome cuidado com Justin. Fique de olho, só isso.
- Pai...
- Eu sei que você vai dizer que já é grandinha, que sabe das coisas, que está com olhos abertos... Mas garotos como ele... – ele disse e apontou para um lugar qualquer. Eu o interrompi:
- Garotos como ele o quê? Pai, o senhor nem conhece Justin – eu disse e me deitei de uma vez, virando minhas costas para meu pai.
- Você ta afim dele, não está?
Eu bufei em resposta. Ele entendeu que não queria falar disso e quando estava pra sair de meu quarto, disse:
- Sabe que as regras não vão mudar.
- Boa noite, pai.
- Boa noite, Chloe. Eu amo você, nunca esqueça.
- Também.
- Até amanhã, querida... – ele disse e saiu.
Senti lágrimas se formando em meus olhos. Será que todas as vezes que eu gostar de algum menino vai ser assim? Mas é como Amber disse, só mais 5 meses até a faculdade.
- 5 meses – eu disse em voz alta e fiquei repetindo por um tempo.
Só mais 5 meses pra todas essas regrinhas acabarem.
5 meses. 


Desculpem não postar todos os dias, eu me esforço pra conseguir postar mas é que as vezes a inspiração falha :\ O capítulo 10 vai ser postado ou hoje ou amanhã, fiquem ligadas. Prometo que vou postar mais frequentemente. Não esqueçam de comentar. Beijinhos :***

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

CAPÍTULO 8 | Parte difícil

- Chloe! Justin! – gritou Thomas. Na certa ele saiu quando viu que tinha saído. Enxerido.  
- Oi, Tom – eu disse, envergonhada.
- Tom! E aí, cara? – disse Justin, fazendo um toque de mãos com Thomas. Eu sorri.
- Só saí pra ver porque Chloe tinha saído. Tinha que ser você, né... – ele disse como se aquilo fosse óbvio. – Achei que você tinha convidado Justin – ele disse para mim.
- Longa história... Depois conversamos – disse Justin e olhou pra mim.
- Acho melhor você não demorar muito, se não seu pai aparece aí ou Kristal – disse Tom.
- Ah, ele sabe – disse Justin. – O que você não sabe sobre Chloe, Thomas? – ele perguntou.
- Poucas coisas – ele disse e sorriu. – Sei que o pai dela não aceita namorados e desconfia seriamente de amigos meninos.
- Tô sabendo – disse Justin, revirando os olhos.
Thomas foi embora e Justin e eu ficamos ali conversando.
- Chloe? Onde você estava? Nós estávamos te procurando por toda parte e Thomas disse que você estaria na praia e... – meu pai se interrompeu quando viu Justin ao meu lado. – Quem é você? – meu pai cruzou os braços e olhou fixamente para Justin. Ele se levantou, limpou suas mãos sujas de areia e se apresentou.
- Sou Justin Bieber – disse e sorriu.
Meu pai não tirava os olhos de Justin. Ele o olhava desconfiado, como fazia com todos meus amigos meninos, exceto Thomas.
- Idade? – meu pai perguntou.
- Faço 18 esse ano, senhor.
Meu pai me olhou.
- Por que seu amigo não entra?
- Olhe minhas roupas, senhor. Não poderia... – disse Justin. Meu pai finalmente reparou que Justin estava só de bermuda e de sandálias.
- Por que não vai em casa e troca de roupas? A festa não vai acabar agora. Nós esperamos. Não é, Chloe?
- Sim. É, Justin, vá pra casa e troque de roupas. Te esperamos – eu disse e sorri.
Dei um beijo no rosto de Jus e entrei. Meu pai ficou de olho em Justin enquanto ele se afastava.
- Um surfista, Chloe?
- Ele é só meu amigo, pai – eu disse, revirando os olhos.
- Sabe que as regras não vão mudar.
- Eu sei.
- Ótimo.
Nós entramos e continuamos na festa. Meu pai recebia cada convidado na porta, tarefa que antes eu fazia. Acho que ele queria falar com Justin...

Justin narrando...

O pai de Chloe não é fácil... O cara ficou me avaliando em cada centímetro de meu corpo e em todas as minhas atitudes. Isso dava pra perceber.
- Oi, mãe – eu disse quando entrei em casa. Ela me recebeu com um sorriso, como sempre. – Vou tomar um banho e me arrumar, vou pra festa do pai de uma amiga.
- Ok – ela disse e voltou para a sala, onde ela estava.
Subi, liguei o som alto e fui tomar banho. Coloquei uma calça jeans, um tênis branco e uma camisa roxa.
- Já vou, mãe – eu disse e saí. Eu sei que o pai dela vai estranhar. Mas eu quero provar pra ele que eu sou um menino bom, e que só quero ficar com a filha dele, cuidar dela... Não sou um aproveitador como muitos.
Eu fui andando para a casa de Chloe. Quando cheguei na orla, fui andando pela calçada.
Quando cheguei na frente da casa dela, seu pai estava abrindo a porta para alguns convidados. Haviam 2 mulheres e um homem. Uma das mulheres era bem mais nova que os outros dois, pensei serem um casal e sua filha.
- Justin! – gritou John, o pai de Chloe.
- Oi – eu acenei e atravessei a rua. Eram mais ou menos 23hrs, então não tinham tantos carros assim.
Entrei na casa de Chloe e ela estava toda decorada. ‘’Bem vindo! Feliz Aniversário!’’, dizia uma placa, pendurada por um prego que estava no teto.
- Que linda sua casa – eu disse. A casa era realmente bonita. Estava decorada por ser aniversário dele, mas a casa dela – digo imaginando sem a decoração – é linda mesmo.
- Obrigado, Bieber. Entre.
Eu sorri e entrei. Chloe não estava na sala e nem na cozinha.
- Chloe está no quintal com algumas amigas e amigos. Vai lá – ele disse e eu fui.
- Oi, Chloe. Oi, pessoal – eu disse e fui abraçar cada uma das amigas de Chloe e trocar apertos de mão com meus amigos.
- Oi, Jus – ela disse e sorriu. – Meu pai não é fácil, né?
- Nem um pouco – eu disse e continuamos ali, conversando. A noite passou rápido, mas mesmo assim foi boa.

Desculpem a demora pra postar, é que a inspiração falha às vezes rsrs. Comentem o que acharam e, novamente, obrigada por tudo, lindas. Beijos 

domingo, 22 de janeiro de 2012

CAPÍTULO 7 | A festa


  Acordei um pouco mais tarde no outro dia, por ser sábado. Me levantei e cheguei na janela. Abri um pouco a cortina, o suficiente para olhar o mar. O sol estava quente hoje e haviam várias pessoas curtindo a praia. Crianças, adolescentes e adultos pulavam ondas e nadavam. Tinham até alguns surfistas se você olhasse mais pro fundo. Olhei para a areia, agora cheia de pessoas se bronzeando, e lembrei da noite passada. Eu e Justin andando na beira no mar. Com água batendo em nossos pés.
- Chloe? Está acordada? – perguntou Kristal batendo na porta. Fechei a cortina e me virei.
- Sim.
- Bom dia! – ela disse e sorriu. Eu sorri de volta, mesmo não ficando muito à vontade.
- Bom dia.
- Já sabe que roupa vai vestir? – ela perguntou.
Roupa?
- Que roupa? Pra quê? – perguntei confusa. Não me lembrava de nada combinado.
- Será possível que você esquece até a data de aniversário do seu próprio pai, garota? – ela perguntou. Ela estava até bem humorada hoje. Algum bicho deve tê-la mordido.
- Ah, ta. Claro que não esqueci. Mas não sabia que íamos fazer festa.
- Até parece que você não me conhece... Ele chega de viagem amanhã às cinco da tarde. Seria bom se todos os convidados já estivessem aqui nessa hora. Se você quiser chamar algum amigo... pode ficar à vontade – ela disse e saiu, fechando a porta. O.k. Algum bicho realmente mordeu ela. Não por ela ter a ideia de fazer festa, mas sim por deixar eu trazer amigos.
Dei de ombros e fui tomar banho.
Logo após, peguei o celular para ligar para alguns amigos. Sarah, Courtney, Matt, Bryan, Lucca, Ellie… Todos convidados.
Faltava uma pessoa. Mas essa eu tinha que falar mais uma coisa.
- Lindsay? – disse quando ela atendeu.
- Oi, Chloe. Tudo bem?
- Sim e você?
- Bem...
- Estou te ligando para fazer o convite para duas coisas. Primeira: Vai ter uma festa aqui em casa amanhã. Meu pai vai fazer aniversário.
- Claro que vou. Pode contar comigo. Qual é a segunda?
- É... – hesitei antes de fazer o convite. – Eu tava pensando em pedir para meu pai um presente. Esse presente é um apartamento e tal... Queria saber se você não quer ir morar comigo? Se você aceitar, vamos morar eu, você, Thomas e Amber.
- Chloe... Me desculpa. É que eu não vou fazer faculdade aqui em Miami. Vou para Albuquerque, então... Não vai dar.
Tinha me esquecido desse detalhe. Lindsay tinha alguns familiares em Alburquerque, no Novo México. Então era bem provável dela ir para lá.
- Ah, então ta. Tudo bem. Nos vemos amanhã. Beijinhos – eu disse.
- Ok. Tchau, Chloe. Beijinhos – ela disse e desligamos na mesma hora.
Mas será possível? Lindsay não podia, e ela era a única de minhas amigas – fora Amber – que eu convidaria para morar comigo. Eu, Amber e Thomas, pensei.
Não seria uma má ideia morarmos somente nós três. Mas Thomas iria precisar de algum ‘’parceiro’’ pra ficar zoando Amber e eu.
Ri com esse pensamento e desci. Minha mente estava na festa de amanhã, mas meu coração praticamente gritava ‘’Convide Justin’’. Mas eu não vou dar ouvidos a ele.
- Vamos ao shopping hoje. Tudo bem pra você? – perguntou Kristal. Eu odiava ir ao shopping com ela, pois nossos estilos eram diferentes. Ela é patricinha, como dizem. Adora um vestido curto e chamativo. Eu não. Já prefiro uma calça com um tênis legal e uma blusa de alguma banda. Nós éramos totalmente diferentes. Mas a ocasião pedia um vestidinho básico. Ela era máster nisso, então...
- É claro.
Sorri e me sentei na mesa para comer meu café da manhã.

No outro dia...

- Acorda, logo! – gritou Kristal, me acordando. Ontem nós tínhamos ido ao shopping e ela acha que já é intima o suficiente para entrar no meu quarto enquanto durmo. Mas tudo bem.
- Acordei – eu disse, com uma voz que dizia o contrário.
- Não acordou nada! Levanta pra me ajudar com a decoração.
- Ok – eu disse me levantando.
Encima da cadeira em frente à minha mesa, o vestido que comprei estava estendido. Ele era um pouco mais curto que a altura dos joelhos e era branco. Tinham algumas flores em relevo e eram feitas de renda bege. O vestido era meigo. Iria usá-lo com uma sandália – meiga também – que comprara na mesma loja do vestido. O peguei e cheirei. Eu amo cheiro de coisas novas. Livros, roupas, caixas... Tudo que é novo tem um cheiro bom em minha opinião.
Eu e Kristal compramos um par de sapatos e uma camisa social para meu pai. Ele não ligava muito para coisas materiais, por isso não compramos nada muito chique e muito menos tão caro quanto as coisas que Kristal comprava para ela.

[...]

- Oi, Chloe – disse Amber, quando abri a porta.
- Oi, Amber. Oi, Tom – falei tanto com ela quanto com Thomas. Tom Walker, também chamava ele assim.
- E aí, Chloe? – disse Thomas. Eu sorri em resposta e fiz sinal para que entrassem.
Antes de fechar a porta eu olhei para a praia. Estava de noite, então não havia quase ninguém na praia. Exceto por um surfista andando na beira do mar. Mas espera aí...
Eu saí de casa e andei para a calçada no outro lado da rua.
- Mas que... – eu disse para mim mesma quando percebi quem era o surfista. Fui andando atrás dele.
- Ora, ora. Desde quando o Sr. Bieber surfa? – perguntei e ele virou repentinamente.
- Chloe? Tá fazendo o que aqui? – ele disse. – E eu estou aprendendo a surfar. Eu estava aqui mais cedo com um amigo.
- Josh? – perguntei. Josh era o único amigo dele – que eu soubesse – que surfava.
- Ele mesmo – ele disse e sorriu. – Eu passei pela frente da sua casa e nem percebi. Estava com a cabeça na lua.
- Hum... Hoje é aniversário do meu pai. Não quer... entrar? – pedi.
- Seu pai? Logo ele? – ele disse e eu lembrei da nossa ‘’discussão’’ no mesmo lugar onde estávamos naquela hora.
- É... Esqueci – eu disse e sorri. Sentamos na praia e ficamos conversando por um tempo. Até que...






quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CAPÍTULO 6 | Conversas

Justin narrando...

- Me conta um pouco da sua vida. Acho que da minha você já sabe demais – ela disse e deu um sorriso tímido. Eu gosto mesmo de Chloe, só queria que ela soubesse o quanto. Eu sei que ela também gosta de mim. Mas até ela admitir...
- Sei demais? Como assim? – perguntei.
Estava ventando muito. Nós estávamos andando na beira do mar. A casa dela fica em uma orla, então é só ela chegar em uma das janelas que até o cheiro do mar ela sente. Invejo ela por isso. Eu não moro longe, mas queria morar em um lugar tipo o que ela mora. Aqui é lindo. Se você olhar bem, mesmo de noite, ainda dá pra ver as ilhas que ficam em volta e as luzes das casas. No nosso lado estava meio escuro. A única luz que tinha era a de um ou outro poste de iluminação ao longo da praia.
- Sabe sobre Kristal, sabe da minha mãe, sabe dos meus sentimentos em relação à minha madrasta... E nós nunca nem falamos sobre isso – ela disse.
- Eu sei sobre sua vida. Quero saber sobre você.
- Entendi – ela disse e respirou fundo. – Eu gosto de música pop e alguns rocks antigos, gosto do barulho do mar de manhã logo quando acordo, gosto de sair de casa e olhar para isso tudo aqui, gosto de sentir o cheiro do salitro, gosto de como as palmeiras se mechem ao receber uma rajada de vento, gosto de cantar e isso não significa que eu canto bem – ela riu. – Gosto de conversar com meus amigos, gosto de pessoas que me tratam bem, gosto de ler, de escrever, não ligo para aparência, não ligo se a pessoa é popular ou não, bonita ou não, se a pessoa me tratar bem, eu farei o mesmo. E... é isso – ela disse e sorriu para mim.
- Nossa...
- Tem mais. – ela disse e continuou: - Eu amo andar na praia, amo mesmo. Eu nunca namorei. Meu pai não aceita namorados. Ele diz que não quer que meus estudos sejam atrapalhados até a faculdade – ela disse e fez uma expressão triste. Eu revirei os olhos por causa do pai dela.
- E sua madrasta?
- Ela é outra insuportável.
- Nossa... Difícil, hein?! – eu disse.
- Justin, eu não posso namorar você. Desculpe. Eu gosto de você, de verdade. Mas não posso – ela disse e saiu correndo de volta para casa. Eu não entendi por que ela fez isso. Mas a segui.
- Ei! – gritei. – Vem cá – peguei seu braço e segurei. Ela se soltava. Eu peguei de novo.
- Justin, eu não quero te dar esperanças de uma coisa que eu sei que não vai dar certo – ela disse e deu um jeito de se soltar. Eu parei e respirei fundo. Ela continuou andando para casa. Seus cabelos voavam em um rabo-de-cavalo castanho escuro. O vento fazia com que ela parecesse uma visão. Chloe não podia ser real.
- Eu não me importo – gritei, pois ela já estava longe.
- O que? – ela parou e se virou. – Não se importa que eu não possa namorar você quando você gosta de mim e eu de você? Não se importa que eu sofra e você também por conta disso? Não se importa mesmo? Pois eu me importo.
- Chloe... – eu não tinha mais nada a dizer. Só corri atrás dela e consegui pará-la. A abracei forte. Sentir seu corpo contra o meu me causava arrepios. Ela agora estava correspondendo meu abraço forte.
- Justin... Tenho que ir – ela se soltou, me deu um beijo no rosto e foi. Eu senti uma dor repentina por saber que isso a estava incomodando.
- Eu espero o quanto você quiser – eu disse.
- Espera o que?
- Até você poder ser minha.
Ela se virou, sorriu e continuou andando.
Eu fui para meu carro.
- Boa noite, Justin – ela disse antes de entrar em casa.
- Boa noite, Chloe – eu disse e segui para a minha.

Chloe narrando...

- Quem era aquele menino, Chloe? – perguntou Kristal. Eu mal chego em casa e essa... Kristal, já me pergunta quem era o menino.
- Ele é meu amigo, Justin Bieber. Ele joga no time de basquete da escola e nós saímos para conversar.
- Seu pai sabe disso? – ela cruzou os braços. – Sabe que ele não vai aceitar.
- Que parte do ‘’Ele é meu amigo’’ você não entendeu? – perguntei.
- Espero que seja só isso mesmo – ela disse e se virou para ir para a cozinha.
Piranha.
Subi para meu quarto. Eu queria que ele pudesse ser mais que meu amigo, mas infelizmente não pode.
Quando entrei em meu quarto fui direto para o banheiro tomar um banho. Coloquei um pijama.
Quando abri meus e-mails, estava cheio – não, não estava cheio. ‘’Lotado’’ seria a palavra correta – de mensagens da Amber.

E aí, como foi? Ele é legal? Engraçado? Beija bem? Aposto que sim. Me liga!

Eu dei risada quando li. Legal ele é. Engraçado ele é. Se beija bem... Eu não sei. Senti um incômodo por não saber isso. Não sei porque estava sentindo isso, mas estava.
Peguei meu celular e liguei para ela.
- Oi, Amber – disse quando ela atendeu.
- Oi. Pode ir me contando tudo. Agora!
- Ele é legal, engraçado, gentil, gosta mesmo de mim e não nos beijamos.
- Por que não? – ela perguntou. Eu conseguia ouvir a decepção em sua voz.
- Porque não. Você me conhece e sabe que eu não sou assim. E eu não posso dar esperanças para ele quando... Não vai rolar nada sério – eu disse.
- Por que não?
- Você pergunta como se não conhecesse John Sparks.
- Ah, seu pai... Aff – ela bufou. – Mas ele disse que você só pode namorar na faculdade.
- Sim. O que tem?
- Lembra do apartamento? – ela perguntou. Surgiu um sorriso em meu rosto na mesma hora que lembrei do apartamento que havia pedido.
- Sim.
- Pede pro seu pai mais uma vez. Aposto que ele vai concordar. A faculdade é longe de sua casa e é bom você sair de casa logo quando chega na fase adulta, dizem que amadurece mais rápido. Então... Ele sabendo disso, com certeza não vai negar. E eu, Thomas e Justin vamos morar com você.
- Você, Thomas e quem? – perguntei.
Não era possível que ela...
- Você disse que tinha que ser um amigo do Thomas. O melhor amigo dele é o Bieber.
- Você só pode estar maluca! – gritei e tapei minha própria boca quando lembrei que Kristal estava em casa.
Amber gargalhou no outro lado da linha.
- Por que não, ué?
- Porque não! Não vai dar certo.
- Por que não?
- Para de perguntar ‘’por que não? Por que não?’’ toda hora. Isso ta me irritando.
Ela gargalhou de novo.
- Pensa direitinho. Você ainda tem 5 meses pra pensar e conseguir seu apartamento. Agora tenho que desligar, boa noite! – ela disse.
- Ok. Boa noite! – desliguei.
Já pensou?! Eu e Justin debaixo do mesmo teto... De jeito nenhum! Gargalhei com esse pensamento e desliguei meu notebook. Acho que vou chamar alguma amiga minha isso sim! Lindsay. Isso! Amanhã falo com ela. Fui dormir.

E aí??? Será que Chloe e Justin vão mesmo morar juntos ou Lindsay tomará o lugar dele? COMENTEM! Obrigada por todos os comentários. Beijinhos, mesninas :**** 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

CAPÍTULO 5 | O encontro

- Justin... Eu não tenho certeza – eu tentava falar de um modo que não magoasse ele. Ele acabou de dizer que gosta de mim e eu, como disse, não tenho certeza se sinto o mesmo.
- Mas... – ele respirou fundo e bateu de leve na mesa. – Você me deu bola essas semanas todas, sorria quando eu sorria, era toda charmosa quando chegava perto de mim... Disse pra suas amigas que somos amigos e que você realmente gosta de mim.
Fiquei surpresa.
- Como você sabe disso? – perguntei, estreitando os olhos.
- Amber.
- Aff – bufei.
Até minha melhor amiga? Tá brincando...
Se eu soubesse que ia dar nisso... Paramos de falar e eu comecei a comer, lembrando dessa última semana.

Flashback...

- Não conta pra ninguém! – eu disse para Amber, tapando sua boca.
Nós estávamos na casa dela. No quarto.
- Você ainda nem me disse nada de importante. Só que gosta do Justin – ela disse e logo após ficou boquiaberta como se tivesse notado uma coisa que não tinha antes. – Você realmente gosta do Justin? Tipo... Namorados e tal? – ela perguntou.
Eu maneei a cabeça em sinal positivo. Ela gritou e eu novamente tapei sua boca.
- Não. Grita.
- Você gosta do Justin – ela começou a me zoar, fazendo cócegas e repetindo ‘’Você gosta do Justin’’ várias vezes.
- Eu não amo. Mas gosto... Sei lá. Eu me sinto bem quando estou com ele. Ele me faz sentir... Especial.
- Sei como é.
- Não conta pra ninguém! – repeti.
- Ok, ok.
Eu confiava nela. Eu sabia que podia.

Quinta feira, um dia antes do encontro...

- Oi, Justin! – disse Amber, chegando na escola. Eu estava com ela, então...
- Oi, Amber – ele respondeu e olhou para mim. – Oi, Chloe – me abraçou. Eu sorri e senti que ele também.
- Podemos... Conversar? – pedi, fazendo sinal para que Amber fosse com as nossas outras amigas.
- Já entendi – ela disse e se virou para fazê-lo.
- Claro – Justin deu de ombros.
- Para onde vamos? – perguntei.
- Um lugar que eu sei que você vai gostar.
- Qual seria?
- Para de insistir!
- Não. Diz logo.
- Um restaurante que eu costumava ir muito com minha mãe. É comida italiana, acho que vai gostar.
- Mas você não cresceu no Canadá? – perguntei.
- Me mudei pra cá com uns 9 anos.
- Hum... Ok, então. Às sete, correto?
- Isso. A não ser que você queira...
- Não. Às sete – confirmei. Ele sorriu.
Sorri também. O sorriso dele é lindo, me faz sorrir junto. É... Contagiante. Eu estava ansiosa para sair com ele. Eu gostava dele, na real. Mas não queria demonstrar isso tão cedo.

De volta ao presente...

Essa minha última lembrança me fez pensar mais ainda. ‘’Mas eu não queria demonstrar isso tão cedo’’. É claro, Chloe Sparks. Ele já sabia. Burra.
- O que foi? – perguntou Justin quando me viu meio emburrada com a lembrança. Ele só não sabia o porquê. Ou será que sabia?
- Nada.
- Tem alguma coisa.
- Não.
- Tem sim.
- Para de insistir! – disse.
- Eu gosto de você de verdade, Chloe – ele disse.
- Eu acho que também gosto de você. Mas Justin... Eu não quero nada muito sério. Nada de compromissos por enquanto.
- Por enquanto?
- É. Até eu ter certeza – eu disse.
- Fique à vontade – ele falou.
- Gostei do lugar. É... bonito e bem... aconchegante – eu disse olhando em volta. O lugar era de um tom meio avermelhado. Tinham umas flores em alguns vasos pela parede. Tocava uma música legal. Mas era bem baixinho. Nada que atrapalhasse as conversas das pessoas.
- Que bom que gostou – ele sorriu e eu sorri junto. O que fez com que seu sorriso aumentasse. Justin era contagiante. Essa é a palavra.
- Contagiante – eu sussurrei.
- O que? – ele disse.
- Você. É... contagiante.
Sorri.
- Sou? – ele perguntou. – Pessoal, ela disse que eu sou contagiante. Que piada linda – ele gritou para todos ouvirem.
Morri de vergonha e dei risada.
- Você bebeu, Jus? – perguntei, ainda rindo.
- Sou doido por natureza... – ele esclareceu.
- Percebe-se – eu disse. – Pessoal, ele disse que é doido por natureza. Ele não bebeu. Fiquem tranqüilos – gritei também. O imitando. Ele deu risada.
Nós ficamos brincando um com o outro até a hora de irmos embora.

[...]

- Boa noite – ele disse quando parou na frente da minha casa.
- Justin?
- Eu.
- Não quer... Andar um pouco? Sabe? Na praia – pedi.
- Claro. Vamos.
Ele estacionou o carro um pouco mais à frente de minha casa e fomos.

COMENTEM, MENIIIINAS *---* Obrigada por todos os comentários. É ótimo saber que vocês estão gostando. Continuem lendo. MilBeijos :*** 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

CAPÍTULO 4 | Combinando

- Justin? – minha mãe me chamou. Ela não estava em casa alguns minutos atrás. Eu desci para falar com ela.
- Oi, mãe. Onde estava? – perguntei.
- Fui no mercado. Como foi o jogo, meu anjo?
- Ganhamos – eu disse e sorri, lembrando daquele momento em que fiz a última cesta de 3 pontos, virando o jogo e ganhando.
- Parabéns, querido! – ela disse e veio me abraçar. Ela me abraçava do mesmo jeito que Chloe. Apertado e gentil ao mesmo tempo. Sorri.
Acho que estou gostando de Chloe... É, estou.
- Mãe, eu terminei com a Lauren – eu disse.
- O que? Uma menina tão boa... – ela disse. Eu gargalhei.
- Você deve estar brincando. É, você está. Menina boa? – gargalhei de novo. – Ela não presta.
- Se você acha... – ela disse e se virou para colocar o resto das compras na cozinha. Eu a ajudei. – Só quero que você seja feliz – ela continuou.
Sorri e lembrei novamente de Chloe. Agora sim, felicidade já tinha um nome e um rosto. Os olhos da felicidade eram castanhos e ela tinha um cabelo. Cabelos lindos. Assim como a dona.

Chloe narrando...

No outro dia eu acordei cedo para ir para a escola. Meu pai era engenheiro, então sempre estava viajando ou trabalhando aqui mesmo. Raramente tinha uma folga. E quando tinha, eu e Kristal nos desentendíamos. Aff!
- Já está pronta, Chloe? – perguntou Kristal. Ela ficava em casa comigo enquanto meu pai viajava. Era só eu e ela.
- Peraí! – gritei de volta.
Eu já tinha tomado café e só estava calçando meus tênis. Antes de sair, eu dei um jeito de olhar novamente a caixa de e-mails e minhas outras redes sociais. Nada.

[...]

- Oi, Chloe! – disse Lindsay Anderson quando me viu chegando. Ela é minha amiga também. Uma das 9. Somos um grupo imenso. Mas somos meio que divididas em duplas, trios... Mas quando as 9 se juntam, é bagunça na certa.
- Oi, Lindy – respondi. Era assim que todos a chamavam.
- Como foram as férias? – ela perguntou.
- Normais. E as suas?
- Normais também – ela disse e pegou em minha mão. Seguimos juntas até onde estavam as outras meninas.
- Oi, Alyssa – eu disse. Ela se levantou e me abraçou. Alyssa Evans era loira dos olhos azuis. Azuis como o céu. Bem claros. Uma típica americana.
- Oi, Chloe – ela disse e sorriu.
- Yasmin – disse seu nome e acenei com a cabeça. Yasmin Collins era morena – de um tom quase negro - dos olhos verdes. Cabo verde como dizem.
- Cadê a Courtney? – perguntou Lindsay. Courtney Miller era de estatura média e tinha um corpo de dar inveja. Ela já foi líder de torcida uma vez, mas saiu logo depois de uma fratura no joelho enquanto ensaiava. Coitada.
- Deve estar com Cassie e Ellie, elas só andam juntas – disse Alyssa. Cassie Jones e Ellie Williams, as patricinhas. Ri com esse pensamento. Mas elas eram patricinhas legais. Realmente.
- Amber ainda não chegou – disse Sarah Lee, chegando por trás de mim. Sarah Lee era asiática e irmã de Matt. Ela tinha os cabelos grandes, pretos e lisos. Aqueles olhinhos puxados e um sorriso preenchido. Linda.
- Oi, Sarah – eu disse e sorri. Ela sorriu de volta. – Ela deve estar atrasada por culpa do irmão – eu disse e as meninas sorriram. Thomas jogou ontem, então deve estar cansado.
- Nós te vimos ontem falando com o Bieber. Maior gato! Viu que ele pintou o cabelo? Eu quase morri quando vi – disse Lindsay. – E aí, já são amiguinhos? – ela perguntou. Eu dei risada, envergonhada. Todas as meninas eram doidas pelo Bieber, inclusive minhas amigas. Mas eu não ia dar o gostinho de dizer que ia sair com ele na sexta.
- É, ele ficou lindo – eu disse enquanto me lembrava daquela jogada de cabelo dele. - E sim, somos meio que amigos – eu disse e sorri.
Lindsay soltou gritinhos de alegria. Eu dei risada.
- Para com isso, menina – eu disse e joguei uma mecha de seus cabelos em seu rosto. Ela era ruiva, branquinha, tinha um pouco de sardas no rosto e seus olhos eram cor de mel.
- Chloe! – ouvi uma voz me chamando. Me virei, passei os olhos pelo pátio da escola e não vi ninguém olhando pra mim. Me virei de volta.
- Chloe! – ouvi de novo. Dessa vez eu me virei e Justin estava correndo em minha direção. Lindsay me cutucou, sorrindo. Eu virei os olhos e olhei de volta para Justin.
- Oi, Justin. Não tinha te visto – eu disse e o abracei. – Bom dia.
- Bom dia. Preciso falar com você – ele disse, pegando em minha mão.
- Ok – eu disse. A mão dele era macia e segurava a minha com delicadeza. Ele é gentil.
- Chloe, você quer mesmo sair comigo na sexta? – ele perguntou.
- Claro – eu disse e sorri. Ele sorriu também.
- Você não disse pra ninguém, né? – ele perguntou e estreitou os olhos.
- Não. Nem pra Amber. Mas eu provavelmente falarei. Será que posso? – perguntei.
- Só pra Amber. E peça pra ela não falar pra ninguém.
- Vai manchar sua reputação se sair comigo? – perguntei e cruzei os braços. Ele me olhou confuso e riu.
- Claro que não. Só não quero que a gente se torne o assunto da escola – ele disse. É, ele estava certo.
- Também não quero.
- Então fica combinado. Sexta às... – ele olhou para seu relógio de pulso branco – sete?
- Sexta, às 7 horas. Ótimo – sorri.
Nos abraçamos e ele voltou para seus amigos. Eu ele e tínhamos várias aulas juntos. Seria bom, pois ele iria me conhecer mais.
- É... Justin? – o chamei.
- Oi, Chloe?
- Para onde vamos? – perguntei.
- Surpresa – ele disse e se virou. Eu pensei em insistir, mas desisti na hora. Contanto que ele me surpreenda, eu vou gostar.
- Me surpreenda – eu disse quando passei por ele.
- Eu vou – ele disse e sorriu.
Segui para meu grupo de amigas e notei que Amber já estava lá. Contei isso apenas para ela e pedi para que ela guardasse segredo. Eu sabia que ela ia. 



Geeente, eu preciso que vocês comentem. Eu tirei as ''Reações''. Eu agradeceria demais se vocês comentassem o que tá bom, o que não tá, se vocês estão gostando, se estão ansiosas... é importante DEMAIS saber isso. Obrigada desde já, adoro vocês. Beijos. 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

CAPÍTULO 3 | Terminando


- Chloe, nós ganhamos, nós ganhamos! – gritava Amber, pulando ao meu lado. Eu batia palmas e gritava junto.
- É... Garanto que foi o Bieber – eu disse.
- Pode até ser... Mas ganhamos! – ela continuava gritando.
Olhei para a quadra e vi Justin, Thomas, Matt... Todos os meninos do time comemorando. Uma das únicas vitórias de nossa escola. Eu queria estar lá embaixo abraçando o Justin, dando parabéns para ele e tudo mais... Mas não podia.
Lauren estava dando aqueles pulinhos típicos de patricinhas e, com certeza, se gabando com as amiguinhas, pois o namorado que havia salvado o jogo. Justin é um menino ótimo, eu o conheço tem uma semana, mas ele é engraçado, legal, bonito... Lauren tem quem ela quiser aos pés dela. E Justin só é mais um. Com certeza.
- Você falou com o Justin? – Amber me perguntou quando estávamos saindo da quadra.
- Sim, falei. Ele disse que brigou com Lauren porque ela ficou com frescuras por conta do cabelo e algumas outras coisas – disse.
- E o que fez ele sair da quadra?
- Ela deu um grito nele. Disse que era pra ele prestar atenção nela enquanto falava e ele se estressou e saiu. Boa dele, né?
- É verdade... Mas se eles estão brigando tanto, não se dão bem, não se amam, por que estão juntos? – perguntou Amber.
- Justin disse que vai terminar.
- É melhor mesmo.
Continuamos andando para o lado de fora da escola quando os meninos do time passaram pelo nosso lado. Acho que um deles me reconheceu. É, esse mesmo.
- Não vai me dar parabéns, senhorita? – disse Justin Bieber.
- Parabéns, Justin! Você definitivamente salvou a casa – eu disse e dei risada. Nos abraçamos e depois ele foi falar com Amber.
Thomas fez o mesmo quando nos viu.
- Tá melhor? – perguntei para Bieber me referindo à briga.
- Terminei com ela.
- Como foi isso? – perguntei curiosa. Amber e Thomas nos olharam. Amber ficou surpresa, pois não sabia assim como eu. Thomas nem tanto.
- Eu disse pra ela que não dava mais certo, que não era isso que eu queria – ele disse.
- Entendo... – disse Amber.
- Ela disse que tanto faz e que ela vai esfregar na minha cara que vai estar namorando um cara muito melhor que eu na próxima semana.
- Que... vadia – disse Amber.
Alguém concorda comigo... Dei risada.
- Eu nem quero saber. Nunca senti nada por ela mesmo... Mas vamos esquecer o passado e nos ligar numa coisa: Nós ganhamos, cara – Justin disse e pulou em Thomas, bagunçando seu cabelo. Eu e Amber ficamos felizes do mesmo jeito.
- Querida? – disse uma voz feminina atrás de mim. Eu me virei.
Lauren.
- Oi – eu disse, parando de sorrir na mesma hora.
- Faça bom proveito – ela disse e olhou com um certo nojo para Bieber.
Eu não respondi. Bieber fez isso por mim.
- Eu não terminei com você pra ficar com Chloe e nem com nenhuma outra menina. Mas se fosse, com certeza eu ia ser muito mais feliz do que fui com você. E sabe... Tire bom proveito do próximo otário que você pegar, porque eu to fora! – ele disse e saiu andando. – Vão ficar aí? – ele se virou e disse para mim, Amber e Thomas.
- Tchau, amorzinho – disse Thomas. Eu dei um tapa em seu ombro.
Lauren ficou com uma cara... Coitadinha dela... É o que dá...
- Não dê corda – eu disse. Olhei para trás e Lauren já estava dando um tchauzinho com a ponta dos dedos para Thomas.
- Que haja vadias, aqui, hein? – gritou Amber. Eu olhei para Lauren e ela olhou para Amber com aquela cara de cavalo dela. Eu ri.
- Cala a boca, menina – disse Justin, rindo também.

[...]

- Oi, pai – eu disse quando entrei em casa.
Eu já não estava mais brigada com ele. Nós só brigamos quando a Kristal está em casa.
- Pai? – repeti. A casa estava escura. Eles deviam ter saído para fazer alguma coisa. Subi para meu quarto e tomei um banho. Coloquei uma roupa confortável e fui para o computador. Já eram quase 20:00hrs. O jogo começou um tanto mais tarde do que deveria, sendo assim, terminou tarde. Abri minha caixa de e-mail.

Oi, Chloe. Aqui é o Justin. Tomei a liberdade de pegar seu e-mail com o Thomas. E... sei lá... Será que a gente não podia sair um dia desses? Beijos. Boa noite.

Li na mensagem. Pensando bem até que não era uma má ideia...

Podemos sim. Hoje é segunda então... Que tal na sexta?

Respondi.
Justin é legal, engraçado, gentil... Acho que vamos nos dar bem. Ele é bonito também. Não vou negar. Mas eu só queria que ele soubesse que não sou fácil como a Lauren. Comigo é diferente. Não fico com qualquer um. Tomara que Amber tenha dito isso pra ele. Ou até Thomas.

Justin narrando...

Podemos sim. Hoje é segunda então... Que tal na sexta?

Isso! Ela aceitou. Abri um sorriso na mesma hora. Eu tinha sentido alguma coisa por Chloe na mesma hora que a vi. Ela é legal, bonita, se dá valor... Tudo que Lauren nunca pensou em ser, ela é.
Sexta está ótimo. Depois combinamos o local e a hora.
Respondi.
Eu olhei para a foto de Chloe no computador.
Ela tem cabelos castanho escuro, olhos castanhos, é bem branquinha e tinha um sorriso perfeito. Ela parecia que era feita de porcelana. Linda.
Na foto ela estava sorrindo e com uma blusa lilás, na blusa havia uma mão segurando uma rosa. Ela estava linda naquela foto. Assim como ela é pessoalmente.
Uma coisa que eu notei bastante em Chloe, é que ela se importou comigo quando nem Thomas, nem Dylan, nem Matt e nem ninguém se importou. Eu sai correndo daquela quadra e nunca esperaria que logo Chloe correria atrás de mim para saber o que tinha acontecido. Ela se preocupava. Sorri quando lembrei de seu sorriso quando me viu. É... Ela é linda. Ok, prometo que vou parar de chamá-la de linda. Mas ela é mesmo. Ri com isso continuei checando meus e-mails. Até que...