quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CAPÍTULO 12 | Passeio

Aquela foi uma das melhores tardes que passara com Chloe. Nós conversamos sobre todos os assuntos do mundo. Música, antigos namoros meus e como eles terminaram, filmes, vídeo games, estilos de roupas, detalhes de nossas vidas e coisas do tipo. Ela era uma das pessoas mais engraçadas e simpáticas que eu já havia conhecido. Acho que foi por isso que me apaixonei tão facilmente por Chloe Sparks.
Nós assistimos um filme de terror qualquer. Eu adorava assistir filmes de terror com garotas, principalmente as que eu gostava. Principalmente os que davam medo.
Eu amava Chloe. Isso era certo. E sabia que mesmo que ela não me amasse tanto quanto eu a amava, ela sentia algo por mim. Algo forte. Eu via pelo jeito que ela me olhava, como ela ficava nervosa quando eu a abraçava ou fazia menção de beijá-la, como ela estremecia quando eu colocava minha mão na dela enquanto andávamos juntos, o brilho dos olhos dela e o sorriso bobo que ela dava quando percebia que eu a estava admirando. Eu nunca a havia beijado, nunca havia sentido aqueles lábios que com certeza eram macios nos meus. Mas sabia que cedo ou tarde iria.
- Justin, vem cá! – Ela me chamou. Nós estávamos andando por um dos vários corredores do maior shopping de Miami. Ela tinha me chamado para olhar um tênis igual aos que rappers usam em seus vídeos. Ela, assim como eu, adorava rap. Nós tínhamos muitas coisas em comum.
- Legal – eu disse, admirado. O tênis era legal mesmo, muito parecido com um dos que eu tinha em casa. Eu amo Supras. São caros, mas sempre que posso estou comprando um novo. Tenho uma coleção imensa em casa. Ninguém toca. Eu mesmo os limpo, troco os cadarços e tudo mais. São meus bebês. O tal tênis era da Nike, mas – como eu disse – se parecia bastante com um dos meus.
- Você tem um desses? – ela perguntou. Eu havia comentado da minha coleção. Também tinha dito que eles são meus bebês e ela riu com isso.
- Não.
- Não gostaria de ter?
- Achei legal, mas tenho um bem parecido – eu disse e depois sorri ligeiramente para ela.
- É claro que tem – ela riu e me puxou novamente para o corredor que estávamos.
Dessa vez fui eu quem a puxou para ver algo. Era uma blusa branca com detalhes de algo parecido com renda, essa renda era lilás. Eu indiquei a blusa para ela e ela fez uma cara feia. Eu dei risada.
- Ah, qual é? É sua cara.
- Antes dizer que eu pareço uma bebê de 2 anos de idade – ela disse e depois riu.
- Mas você parece um bebê. Só que é minha bebê – eu disse e apertei suas bochechas. Um casal que passava ao nosso lado olhou para nós e comentaram algo entre si, trocando sorrisos. Chloe ficou envergonhada. Eu gargalhei.
- Você me faz passar por cada coisa, Bieber... – ela disse, revirando os olhos.
Eu, ainda rindo disse:
- Quer ser minha amiga? Pois é assim que as coisas vão funcionar. Se você fosse mais que isso...
- Ia ter o que?
- Você não iria pagar tantos micos assim.
- E o que me garante?
- Eu não ia querer ninguém olhando pra você. Você ia ser minha, só minha – eu disse e a puxei para um abraço. Eu a abracei forte, e ela retribuiu. Consegui sentir seu coração batendo forte por debaixo de sua blusa cinza de algodão. Assim que senti seu coração, o meu seguiu o mesmo ritmo, ficando mais rápido ainda.
 Apertei-a contra mim uma última vez e a soltei.
Ela sorriu para mim e foi para meu lado, pegou minha mão e começamos a andar em direção aos elevadores. Nós já íamos embora.
Eu a deixei na esquina de sua casa. Eu não queria que ela andasse muito, nós já havíamos andado bastante naquele dia.
- Tchau, Jus. Muito obrigada por hoje – ela disse, me abraçando.
- De nada. Espero poder fazer isso mais vezes e diga pra seu pai que mandei lembranças – eu disse e dei risada. Ela revirou os olhos para a minha ironia e deu risada.
Nos despedimos e ela seguiu seu caminho para casa. Eu fiz o mesmo.

Dessa vez eu não demorei tanto, certo? HAHA. Espero que tenham gostado e não esqueçam de comentar. Beijinhos ;* 




domingo, 12 de fevereiro de 2012

CAPÍTULO 11 | Fugidinha

No dia seguinte eu acordei muito cansada, não dormi quase nada. Graças a Deus era sábado: pude dormir mais um pouco. Tentei voltar a dormir, mas não deu muito certo. Fiquei com os olhos fechados, mas o sono que é bom não veio. Depois de uns quinze minutos na cama, na esperança de dormir meu celular vibrou. Peguei-o no meu criado-mudo, e vi que havia recebido uma mensagem - uma mensagem do Justin. Um sorriso veio involuntariamente ao meu rosto. Rapidamente abri a mensagem:

‘’ Será que posso ter minha AMIGA hoje, ou o urso pai não deixa?  haha :P ‘’

Ri com aquilo, pensei uns cinco minutos antes de responder e respondi.

Justin narrando

Aquele dia estava lindo, não podia ficar preso em casa. Precisava dela do meu lado. Mandei uma mensagem e depois dos mais agonizantes cinco minutos da minha vida veio a resposta:

‘’ O urso pai não deixa =( ‘’

Droga!
Mas por que ele tinha que inventar essas regras estúpidas? Não podia ser um pai normal? Que simplesmente não gosta do namorado da filha – que nem namorado é - e pronto?! Ah, qual é? Não é possível que eu ia perder a garota que eu mais a...
Meu celular vibrou de novo. Era uma mensagem dela. Outra.

‘’ Mas a ursa filha não é obediente. MUAHAHA. Me pega na casa da Amber, fica mais fácil dela e do Tom me darem cobertura ;) MEIA HORA! Juro que chego na hora certa‘’

Isso! Ser desobediente às vezes não faz mal.
Eu ainda estava com a roupa que dormi. Eu sou um preguiçoso e tanto. Tomei coragem e fui tomar um banho rápido e me arrumar. Provavelmente eu levarei Chloe ao cinema, deve ter algum filme bom passando...
20 minutos depois da troca de mensagem, eu já estava pronto. Só me restava saber se Chloe já estava lá. Peguei meu celular e liguei para Thomas.
- O que é, encosto? – atendeu Tom.
Eu ri.
- Bom dia pra você também! A Chloe ta ai?
- Não, cara... Amber disse que ela ta vindo, mas ainda não chegou.
- Hum... Ok, então. De qualquer forma, eu estou saindo de casa agora.
- Ok – ele disse e desligou.
Peguei as chaves do carro e antes de sair falei com minha mãe. Trocamos algumas palavrinhas e eu finalmente saí.
Cheguei na casa de Amber cinco minutos atrasado, mas tinha certeza que Chloe ainda não estava lá, então esperei.
Eu nem entrei, fiquei dentro do carro um tempo escutando música até que vi uma garota atravessando a rua. Chloe.
Eu saí do carro e fui em direção da casa de Tom como se não tivesse visto ela.
- Justin? – ela chamou.
- Oi, Chloe – eu disse e sorri. Ela estava linda, como sempre. Cabelos presos em um rabo de cavalo – como ela costumava usar -, um shorts jeans não muito curto e uma blusa cinza com uma caveira rosa estampada. A única coisa na qual estávamos combinando era os tênis. Nós dois estávamos de All Star.
- Chegamos na mesma hora ou você já estava aqui? – ela perguntou.
- Cheguei não tem muito tempo... Você está linda.
Ela sorriu e agradeceu.
Passamos na casa de Amber para avisá-la que já íamos sair. Ela concordou com um sorriso e uma piscadinha de olho para a amiga, eu dei risada e ela ficou envergonhada quando percebeu.
- O que você disse para seu pai? – perguntei enquanto andávamos para o carro. Ela entrou e logo em seguida eu fiz o mesmo.
- Disse que iria sair com umas amigas e que Amber não ia, pois estava com febre, mas que iria encontrá-las aqui.
Eu balancei a cabeça em sinal positivo e coloquei meu cinto.
- Justin... Eu pedi para meu pai um apartamento e ele disse que daria. Eu vou morar com Amber e Thomas, mas dá pra mais um. Você quer morar com a gente?
- Claro! – eu disse animado. – Mas o urso pai deixa?
Ela fez uma carinha triste. Já sabia a resposta, mas mesmo assim ela respondeu.
- Não.
- E como você quer que eu more com vocês se o seu pai não concorda?
- Ele vai concordar, é só questão de tempo.
- Eu não quero te meter em encrencas com seu pai.
- Não vai. Relaxa – ela disse e sorriu, afagando meu cabelo. Eu sorri.
- Pra onde quer ir? Cinema, parque, praça, praia...?
- Cinema.
- Qual filme? – perguntei.
- Isso nós veremos quando chegarmos lá, meu anjo.
Eu ri.


Desculpem esse atraso do tamanho do mundo, mesninas. rsrs 
É que a inspiração falha muitas vezes e escrever não é tão fácil quanto parece... Mas espero que vocês gostem, por esses dias postarei o capítulo 12. Comentem sobre o que acharam. Beijustin ;*



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

CAPÍTULO 10 | Insônia

Chloe narrando...

4 meses depois...

1 mês até terminar o colegial. Parece que foi ontem que eu estava na primeira série e conheci minha primeira coleguinha de turma. Agora estou quase indo pra faculdade e ainda não resolvi minhas contas do apartamento.
Meu pai continua enchendo o saco por causa de Justin. Mesmo que nós sejamos apenas amigos, meu pai teima em dizer que eu estou escondendo algo. Ele sabe o que Justin sente por mim e acredito que saiba o que sinto por ele. E sim, ainda sinto alguma coisa por Justin. Mesmo depois de 5 meses que nos conhecemos, ele ainda meche comigo. E parece que quanto mais o tempo passa, mais esse sentimento vai crescendo.
Bom... 4 meses já se passaram desde o episódio do aniversário de meu pai. Falta 1 mês para terminar o colégio e me ver livre de tudo e de todos da minha escola. As patricinhas, as vadias, os playboys, os nerds, os burros, as metidas, os legais, os populares, as líderes de torcida e, infelizmente, meus amigos. Meus queridos e amados amigos. Não eram milhares, mas com certeza eram os melhores.
Nesse instante, enquanto penso todas essas coisas, estou deitada em minha cama e são aproximadamente quatro horas da madrugada. Estou ouvindo música. Às vezes eu tenho insônia, mas essa teve um bom motivo.

Flashback ON

- Pai... precisamos conversar – eu entrei na sala falando. Ele estava assistindo baseball, como sempre fazia quando estava de férias.
- Diga – ele disse ainda olhando pra TV. Kristal não estava em casa, então podia conversar com ele abertamente sem precisar da opinião dela (opinião que sempre estragava tudo).
- Olha pra mim – eu disse.
Ele desligou a TV e virou-se para mim com uma cara tediosa. Eu dei risada.
- Pediu pra falar comigo pra rir?
- É que sua cara foi engraçada – eu disse parando de rir.
- Diz logo o que é.
- É que... Sabe... Daqui a um mês minhas aulas vão terminar e eu irei pra faculdade. O senhor disse que eu poderia pedir o presente que quisesse quando isso acontecesse.
- Sim, eu disse.
- É de qualquer preço? – eu perguntei.
- Depende.
- Um apartamento? – eu perguntei com um tom divertido.
- Está ficando maluca? – ele perguntou de volta, no mesmo tom.
Eu ri de novo e fiquei séria em seguida.
- É sério, pai. A faculdade é longe e não tem como ficar indo e voltando pra casa todo dia e toda hora.
- Te dou um carro. Mas um apartamento é demais, Chloe.
- Pai, eu já vou fazer 18 anos. Pessoas de 18 anos precisam ser independentes.
- Vou pensar no seu caso, Chloe Sparks.
Isso! Ele me chamou de Chloe Sparks. Isso é um ótimo sinal. Quando ele me chama assim quer dizer que ele realmente vai pensar no que acabou de dizer e que há uma grande possibilidade de ele aceitar.
- Chloe... – ele disse e exitou.
- Oi?
- Vai morar sozinha?
- Não. Eu tava pensando em morar com alguns amigos...
Senti que a expressão dele mudou.
- Que amigos?
- Amber, Thomas e...
- E...?
- Justin.
- Nem. Pensar.
- Por que? – eu quase gritei.
- Não quero você e ele na mesma casa.
- Por que?
- Não tem jeito, Chloe. Ele é homem!
- Tom também é.
- Mas nele eu confio.
- É mais fácil Tom me agarrar do que Justin, papai – eu disse e gargalhei.
- Duvido. Eu te dou teu apartamento, mas você não vai morar com esse Bieber.
- Por que? Se você me der, vai ser meu. O que é meu, eu mando.
- Está me desafiando?
- Não.
- Então procure uma de suas amigas. Com o Bieber não!
- Legal – eu disse e subi nervosa para meu quarto.

Flashback OFF

E era nisso que eu estava pensando...
Exatamente nesta conversa. 


Desculpem de verdade a demora. Fiquei quase 1 semana sem postar... =S 
É falta de inspiração mesmo. Vish hahaha
Bom... Eu espero que vocês gostem e comentem o que acharam e o que esperam do próximo capítulo. Beijinhos, mesninas ;***